Ciclista venezuelano que está rodando o mundo passa por Ipu e sonha com o mundo melhor



A morte do pai, o desejo de deixar o país em crime política e o sonho de conhecer o mundo melhor levou um homem a superar os próprios limites. O ciclista venezuelano Guillermo Alejandra Sanches Belandria, de 27 anos, começou a rodar a América do Sul sobre duas rodas há dois anos e nesse período já pedalou 780 dias e pretende ir mais adiante atravessar o continente pelos portos do estado do Rio de Janeiro e ir até África e depois Europa.

Ele conta que chegou o Ceará pelo município de Granja, já esteve em Camocim, Jijoca de Jeriocoacoara, Viçosa do Ceará, e Serra da Ibiapaba entrando em Ipu pelo município de Guaraciaba do Norte, onde foi acolhido pelo Raimundinho, proprietário de uma loja de bike, onde recebeu manutenção e toda assistência dele o do mecânico Anderson. Guilhermo aproveitou a estadia na cidade e foi conhecer a Bica do Ipu, e hoje pela manhã seguiu viagem com destino agora ao Sertão do Ceará.
Antes de entrar no estado do Ceará, o venezuelano formado em pedagogia e chefe de cozinha, entrou pelo Brasil pelo estado de Roraima, capital Boa Vista, passando por Santarém , rodovia Transamazônica, onde teve as maiores dificuldades, bicicleta furtada depois recuperada, atropelado por carreta e sequestrado,  mesmo assim seguiu viagem em direção ao estado do Maranhão, onde foi assaltado onde levaram sua maquina fotográfica de aventura (GoPro) até chegar ao Ceará.

O ciclista em entrevista ao site IN, conta que está impressionado com o povo cearense, muito hospitaleiro, e só entrou no estado devido a curiosidade que teve após ler um poema de um escritor cearense ​ Bráulio Bessa que descreveu o Ceará de um jeito curioso.
"Meu objetivo é conhecer diversas opiniões, culturas e levar uma experiência de que se pode lograr um sonho e não precisa de todo o dinheiro do mundo, precisa só de pernas e muito espírito." diz Guilhermo    
Ao longo do percurso, o ciclista aprendeu a superar obstáculos. Sem patrocínio, ele vive de doações que recebe nos lugares por onde passa.  "Eu falei com minha mãe, que ia viajar 10 anos de minha vida, e espero voltar daqui 8 anos para minha casa, depois de viajar por todo planeta e depois e conhecer muita gente, porque tem mais gente boa no muito do que ruim" disse.

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