A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra
Cármen Lúcia, homologou nesta segunda-feira (30) as 77 delações da construtora
Odebrecht no âmbito da Operação Lava Jato. Em sua decisão, a ministra optou por
manter o sigilo dos depoimentos prestados pelos executivos da empreiteira.
A homologação é a última etapa para que o acordo seja validado
juridicamente. A documentação deve seguir ainda hoje (30) para a Procuradoria
Geral da República (PGR).
Com a homologação, Cármen Lúcia ganha tempo para a definição
do critério de escolha do substituto de Teori na relatoria da Lava Jato no
Supremo.
Na última sexta-feira (27) os juízes auxiliares encerraram a
fase de depoimento dos delatores, etapa em que confirmaram que entregaram
informações ao Ministério Público Federal por livre e espontânea vontade.
As oitivas foram realizadas durante a semana após Carmén
Lúcia autorizá-las. As entrevistas haviam sido suspensas logo depois da morte
do ministro Teori Zavascki, no dia 19 em um acidente de avião em Paraty (RJ).
A delação premiada da Odebrecht é apontada como a mais
importante das investigações da Lava Jato.
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